de acordo com uma pesquisa da BloombergNEF, a produção de aço com emissões zero em 2050 pode ser mais economicamente viável por meio do uso de hidrogênio verde (H2V) O estudo sugere que o Brasil, com suas reservas de minério de ferro e energia limpa proveniente de fontes como hidrelétricas, é um potencial local para siderúrgicas visando a produção competitiva de aço com baixo teor de carbono.
Quer receber os conteúdos da TrendsCE no seu smartphone?
Acesse o nosso Whatsapp e dê um oi para a gente
Segundo o documento, a mudança na localização de novas siderúrgicas pode depender da co-localização com energia limpa 24/7, destacando a importância de países como o Brasil, Canadá e outros com depósitos de minério de ferro de qualidade.
Encomendado por uma coalizão, incluindo executivos da Fortescue e Mubadala, o relatório enfatiza a necessidade de energia limpa e barata para a produção econômica de hidrogênio verde destinado à siderurgia. O setor siderúrgico, responsável por 7% das emissões globais de carbono, poderia descarbonizar mais de 40% da produção global até 2050, segundo a BNEF.
O custo estimado de produção de aço à base de hidrogênio em 2050, considerando o custo do hidrogênio entregue a US$1 por quilograma, seria de US$489 por tonelada, comparado aos atuais US$4 a US$12 por quilograma de hidrogênio verde.
Embora o Brasil seja apontado como um dos países com capacidade para produzir hidrogênio verde mais barato, o uso de H2V no processo de redução direta de ferro ainda é mais caro, com um preço de pelo menos 150 a 300 dólares por tonelada em relação ao aço feito com gás natural, por exemplo.
O estudo também destaca que a utilização de 100% de hidrogênio em altos fornos ainda carece de viabilidade comprovada em escala comercial.
*Com informações do portal epbr.
Votação do projeto de H2V será após recesso parlamentar em fevereiro
Petrobras deve comprar H2V para fomentar demanda nacional