Estimativas apontam que 165 mil empresas poderão trocar seus fornecedores de energia elétrica em 2024 com o mercado livre de energia. (Foto: Envato Elements)
O mercado livre de energia tem se destacado como uma alternativa estratégica para empresas que buscam mais autonomia e eficiência em suas operações energéticas. Neste modelo, as companhias têm a liberdade de negociar diretamente com fornecedores e personalizar contratos de acordo com suas necessidades específicas, diferenciando-se das tarifas reguladas de maneira tradicional. Essa flexibilidade atrai organizações de diversos setores, oferecendo uma oportunidade única para otimização de custos e busca por fontes sustentáveis.
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A expectativa da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) é que, em 2024, cerca de 165 mil empresas deverão trocar seu fornecedor de energia elétrica. Parte desse contingente, porém, estimado em mais de 90 mil consumidores, aderiu ao modelo de geração distribuída, restando, portanto, um grupo de mais de 70 mil unidades consumidoras com potencial para migrar ao mercado livre, de acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Dados recentes da Abraceel apontam que o Ceará tem 21% da participação do mercado nacional.
A Kroma Energia, uma das maiores especialistas em mercado livre de energia, fechou o ano de 2023 com 500 unidades consumidoras sob sua gestão. De acordo com o CEO da empresa, Rodrigo Mello, o foco não está apenas nas grandes empresas – contas/faturas de energia a partir de R$50 mil reais mensais – mas também nas menores. “Estamos falando de pequenos negócios, como supermercados, academia, clínicas, restaurantes e clubes. Então, realmente é uma avalanche de novos entrantes nesse ambiente livre, onde tem-se a chance de pagar muito menos. Defendemos que o ambiente livre hoje tem uma expectativa de redução de custo de até 35%”, destaca ele.
O mercado livre não é composto apenas da fonte solar, mas também de outras fontes renováveis de energia, como a eólica e pequenas centrais hidrelétricas. Este movimento ascendente rumo ao mercado livre sinaliza não apenas uma busca por eficiência econômica, mas também uma maior conscientização ambiental no meio empresarial.
O interesse crescente de empresas em explorar esse mercado promete transformações significativas tanto na dinâmica energética corporativa, quanto na adoção de práticas mais sustentáveis, consolidando o mercado livre de energia como um tema central de discussão nos setores de energia e negócios nos próximos meses.
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