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Investimentos de energia limpa concentram-se no setor de veículos elétricos em 2023

veículos elétricos

De acordo com uma pesquisa da Bloomberg NEW, os aportes globais em energia limpa cresceram 17% no último ano, atingindo a marca de US$ 1,8 trilhão, com US$ 634 bilhões direcionados à mobilidade elétrica. O relatório, divulgado na última terça-feira (30), revela um aumento de 36% nos investimentos globais em veículos elétricos, tornando esse setor o principal destinatário de fundos. 


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A geração de energia renovável ficou em segundo lugar, registrando US$ 623 bilhões e um crescimento de 8%. Além disso, foram alocados US$ 310 bilhões em redes elétricas para facilitar o transporte de eletricidade proveniente de novos parques eólicos e solares.

O mercado de hidrogênio de baixo carbono movimentou US$ 10,4 bilhões, triplicando em relação a 2022, indicando um crescente interesse na tecnologia, embora ainda não tenha atingido escala, observa a BNEF. Considerando os investimentos na expansão das cadeias de fornecimento de energia limpa e mais US$ 900 bilhões em financiamento, o total de recursos envolvidos na transição atinge cerca de US$ 2,8 trilhões em 2023.

A projeção para 2024 indica outro ano de recorde de vendas, com a expectativa de que 16,7 milhões de carros eletrificados e um milhão de veículos elétricos comerciais entrem em circulação. Isso representaria aproximadamente 20% do mercado global de carros de passeio.

Espera-se, este ano, que 57 milhões de veículos eletrificados estejam em circulação, correspondendo a mais de 4% da frota, impactando o consumo de combustíveis em alguns países. Prevê-se também um recorde de 1,6 milhão de conectores públicos para carregamento, em comparação com 1,2 milhão em 2023.

Cerca de 60% das vendas globais de veículos eletrificados previstas para 2024 devem ocorrer na China. Europa e Estados Unidos, como o segundo e terceiro maiores mercados, respectivamente, podem enfrentar desaceleração devido a incentivos fiscais reduzidos, desafios na cadeia de suprimentos e fabricação, além de fatores políticos, como eleições nos EUA.

*Com informações do portal epbr.

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