juros e crédito privado

Setor produtivo critica o novo corte na Selic, argumentando que os juros ainda estão elevados, impactando negativamente a economia. (Foto: Envato Elements)

Selic vai a 11,25% e setor produtivo considera “injustificável”

Por: Redação | Em:
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O Banco Central (BC), após movimentação nos preços, realizou o quinto corte consecutivo nas taxas de juros básica (Selic). O Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu, de forma unânime, a taxa, que é a taxa básica da economia, em 0,5 ponto percentual, estabelecendo-a em 11,25% ao ano.


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O Copom, por meio de um comunicado, anunciou sua intenção de manter a redução da Selic em 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, indicou durante a coletiva do Relatório de Inflação de dezembro que esses cortes devem persistir até maio, pelo menos, considerando a referência às “próximas reuniões”.

Conforme o comunicado, os membros do comitê preveem unanimemente continuar com cortes da mesma magnitude nas próximas reuniões, considerando esse ritmo como apropriado para manter a política monetária contracionista necessária ao processo desinflacionário. A interrupção dos cortes dependerá do cenário econômico de médio prazo.

Entidades do setor produtivo criticaram o novo corte na Selic, argumentando que os juros ainda estão elevados, impactando negativamente a economia e encarecendo o crédito. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considerou a decisão “injustificável” e pediu uma postura mais ousada do Copom para reduzir o custo financeiro das empresas. 

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) também destacou a importância da continuidade dos cortes, mas sugeriu que há espaço para reduções mais intensas. “O retorno da inflação à meta em 2023 e a desaceleração do índice prévio de janeiro têm provocado reduções nas expectativas inflacionárias, especialmente para o ano de 2024. Os cortes mais acentuados dos juros também se justificam pelos dados de curto prazo, que indicam um cenário de desaceleração da atividade econômica”, avalia a instituição,

*Com informações do portal Agência Brasil.

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