O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a ampliação de R$ 4 bilhões na linha de financiamento em dólares destinada ao produtor rural brasileiro, de acordo com o diretor financeiro e de Crédito Digital para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) da instituição, Alexandre Abreu.
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A Taxa Fixa do BNDES em Dólar, lançada em abril de 2023, oferece uma alternativa de financiamento vinculada à flutuação cambial, sendo benéfica para clientes com receitas atreladas ao dólar. Em 2023, o montante aprovado por meio da TFDB atingiu R$ 3,62 bilhões, de um orçamento inicial de R$ 4 bilhões.
Diante desse cenário, o BNDES optou por ampliar em R$ 4 bilhões a dotação, elevando o total disponível para financiamentos com a taxa em dólar para R$ 8 bilhões. Essa expansão foi anunciada em um momento em que o governo busca estimular o mercado de crédito devido aos desafios enfrentados pelos produtores, incluindo a queda nos preços da soja e problemas de safra em diversas regiões.
Na véspera, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, revelou à Reuters que o governo brasileiro está considerando a possibilidade de lançar uma linha de financiamento em yuan para os agricultores, destacando o comprometimento em oferecer mais oportunidades de crédito diante de desafios como intempéries climáticas e preços de commodities em declínio.
Além da ampliação na linha em dólar, a instituição anunciou ajustes no programa BNDES Procapcred, que oferece suporte a cooperativas de crédito. Isso inclui um aumento de R$ 2 bilhões no orçamento, uma expansão do acesso para pessoas físicas e condições especiais de taxa e prazo para as regiões Norte e Nordeste.
Estabelecido em 2006, o Procapcred busca fortalecer a estrutura patrimonial das cooperativas, proporcionando financiamento direto aos associados para aquisição de cotas-partes do capital de cooperativas singulares de crédito. Desde sua incorporação ao portfólio do BNDES em 2015, o programa já aprovou cerca de R$ 1,4 bilhão em operações, beneficiando mais de 170 mil cooperativas de crédito.
*Com informações do portal Money Times.
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