O dólar teve um recuo em relação ao euro, impulsionado por um dado robusto da indústria alemã, na última terça-feira (6). Em Nova York, o dólar foi cotado a 147,89 ienes, enquanto o euro se fortaleceu para US$ 1,0755 e a libra subiu para US$ 1,2539. O índice DXY, que avalia o desempenho do dólar em relação a uma cesta de moedas importantes, registrou uma queda de 0,22%, atingindo 104,213 pontos.
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As encomendas industriais da Alemanha apresentaram um aumento de 8,9% em dezembro em comparação com novembro do ano anterior, de acordo com dados oficiais, e surpreendeu os analistas, que esperavam uma queda de 0,3%, impulsionando assim o euro.
Apesar do quadro ainda modesto na zona do euro, a movimentação cambial persistiu. Os dados de vendas no varejo na zona do euro, também divulgados na terça, mostram uma queda de 1,1% em dezembro em relação a novembro, enquanto os analistas projetavam uma queda de 1,0%.
Além disso, o Banco Central Europeu (BCE) divulgou uma pesquisa que revelou uma expectativa de inflação menor por parte dos consumidores da zona do euro nos próximos 12 meses. Em dezembro, a expectativa era de um aumento de 3,2% nos preços nos próximos 12 meses, em comparação com 3,5% em novembro.
Entre os dirigentes do BCE, Boris Vujcic destacou a importância da paciência antes de decidir sobre um corte nas taxas de juros, enquanto Pablo Hernández de Cos expressou confiança de que a próxima mudança será uma redução nas taxas. Nos Estados Unidos, o dia foi marcado por uma agenda modesta de indicadores econômicos. Na esfera política, a secretária do Tesouro, Janet Yellen, instou o Congresso a aprovar legislação que regulamente as stablecoins e o mercado de criptoativos.
Entre os dirigentes do Federal Reserve (Fed), Loretta Mester apontou a expectativa de um corte nas taxas de juros neste ano, mas alertou contra uma redução muito precoce ou rápida, devido aos potenciais efeitos negativos. Mester defendeu um ajuste gradual nas taxas de juros. Por outro lado, Neel Kashkari, presidente da distrital de Minneapolis do Fed, afirmou que os indicadores apontam para uma redução na inflação, sustentando a visão de que os Estados Unidos devem evitar uma recessão.
*Com informações do portal E-Investidor.
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