A China Mobile, líder global em serviços de telefonia, colocou, esta semana, em órbita o primeiro satélite experimental para o 6G. Segundo informações do jornal estatal China Daily, o satélite é classificado como de “órbita-baixa”, o que facilitaria a cobertura em áreas com falhas de internet, e promete uma velocidade até 50 vezes superior ao 5G.
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Equipado exclusivamente com tecnologias chinesas, o satélite foi lançado simultaneamente com outro de tecnologia 5G. Enquanto alguns países se preparam para a transição para o 6G, o Brasil ainda enfrenta desafios para adotar o 5G, com apenas cerca de 7% das cidades adaptadas para essa tecnologia, de acordo com a Conexis Brasil Digital.
Arthur Igreja, especialista em Tecnologia e Inovação, à CNN, destaca que o 6G introduzirá mudanças na arquitetura dos satélites, com múltiplos pontos de conexão formando uma malha, o que ajudará a reduzir a latência para 1 milissegundo.
Testes e definições de especificações do 6G estão previstos para ocorrer ainda em 2028, com uma expectativa de maior adoção da tecnologia a partir de 2030.
Além disso, a Inteligência Artificial terá um papel significativo no 6G, auxiliando na redução de perda de dados, otimização energética e desenvolvimento de dispositivos mais eficientes. Igreja ressalta que o lançamento do satélite marca o início dos testes e validações para o desenvolvimento do 6G.
*Com informações do portal CNN Brasil.
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