O mercado de bitcoin ultrapassou US$ 1 trilhão na última quarta-feira (14), marcando a primeira vez desde o final de 2021, de acordo com informações do CoinMarketCap. Além disso, a cotação da criptomoeda excedeu US$ 51 mil pela primeira vez desde dezembro de 2021.
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Por volta das 8h15 de Brasília, o bitcoin estava sendo negociado a aproximadamente US$ 51.229, registrando um aumento de 3% em comparação com o preço de 24 horas antes, conforme indicado pelo CoinDesk. Essa alta de preços continua uma tendência de recuperação que teve início em janeiro do ano passado, com um aumento de mais de 21% apenas neste ano.
Em 2023, o bitcoin teve um aumento de mais de 150%, impulsionado pelas expectativas em torno da aprovação dos Exchange Traded Funds (ETFs) de bitcoin no mercado à vista pela Securities and Exchange Commission (SEC) dos EUA, o que finalmente aconteceu em 11 de janeiro.
Após a aprovação do ETF, o preço do bitcoin teve uma queda, mas uma nova recuperação começou no final de janeiro, com investidores agora de olho no próximo “halving” – um evento de redução da oferta previsto para abril e que ocorre a cada quatro anos, reduzindo pela metade as recompensas concedidas aos mineradores de bitcoin.
Historicamente, o halving precedeu novos máximos para o bitcoin nos meses seguintes, sendo o último recorde em torno de US$ 69 mil em novembro de 2021. A recente alta parece ser impulsionada pela demanda adicional dos ETFs, que tiveram investimentos líquidos de US$ 1,1 bilhão na semana passada.
Os ETFs permitem que os investidores se exponham às oscilações dos preços do bitcoin sem a necessidade de adquirir diretamente a criptomoeda. No entanto, os emissores de ETF precisam comprar e vender bitcoins para formar as carteiras dos fundos.
Além disso, outras criptomoedas também experimentaram aumentos, como o ether, associado ao Ethereum, atingindo US$ 2.759,87, seu nível mais alto desde maio de 2022, com expectativas de aprovação de um ETF de éter pela SEC ainda este ano.
*Com informações do portal Forbes.
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