Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, no seu perfil no X (antigo Twitter), comunicou que equipes da empresa e do fundo árabe Mubadala Investment Company intensificarão seus esforços para finalizar, até o primeiro semestre deste ano, a nova configuração societária e operacional da Refinaria Landulpho Alves, localizada em Mataripe, na Bahia, que foi privatizada e vendida aos árabes no ano passado.
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Prates revelou que a parceria com os árabes está em desenvolvimento há meses com o objetivo de reabilitar a operação da Landulpho Alves pela Petrobras, enquanto também há planos para expandir e melhorar o empreendimento de biocombustíveis do grupo estrangeiro no Brasil. Ele afirmou que mais informações sobre o progresso serão mantidas em sigilo até a conclusão do processo.
As informações foram divulgadas por Prates após uma reunião em Abu Dhabi com o Deputy Group Chief Executive Officer da Mubadala Investment Company e presidente do Conselho da Mubadala Capital, Waleed Al Mokarrab Al Muhairi, com quem vem discutindo investimentos do fundo no Brasil desde o ano passado.
Waleed também preside a Waha Capital e é membro do Conselho do First Abu Dhabi Bank. Prates e ele discutiram os cenários do setor de petróleo e gás, bem como os impactos da transição energética em empresas estatais tradicionalmente ligadas aos hidrocarbonetos.
Essas negociações fazem parte do plano de parcerias estratégicas da Petrobras com empresas do mesmo setor, além de seguir a diretriz do governo de se aproximar de países que complementam as sinergias com o Brasil. Prates afirmou: “Estamos conseguindo conduzir diálogos francos e diretos e montar empreendimentos muito promissores para a Petrobras e para o Brasil. O ano será de grandes novas conquistas”
Em dezembro do ano passado, a empresa brasileira recebeu uma proposta da Mubadala Capital para formar uma potencial parceria estratégica visando ao desenvolvimento do downstream no Brasil, seguindo o memorando de entendimento divulgado em setembro de 2023. A iniciativa abrange negócios relacionados ao refino tradicional e ao desenvolvimento de uma biorrefinaria na Bahia.
O objetivo dessa futura parceria é fortalecer o ambiente de negócios no setor e aumentar o fornecimento de combustíveis renováveis no Brasil. O modelo de negócio em análise levará em consideração investimentos futuros e desenvolvimento de novas tecnologias em conjunto com a Mubadala Capital, que controla a Refinaria de Mataripe e a Acelen Energia Renovável S.A. A Petrobras considerará adquirir participação acionária nesses ativos.
*Com informações do portal Agência Brasil.
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