eólica offshore

Segundo a ABEEólica, o Brasil possui um potencial de 1.500 GW em energia eólica, tanto em terra firme (onshore) quanto em alto-mar (offshore). (Foto: Envato Elements)

PL que regula produção eólica offshore é aguardada pelo setor de energia

Por: Redação | Em:
Tags:, ,

O Projeto de Lei 11.247/2018, que trata da regulação da energia eólica offshore, foi aprovado pela Câmara dos Deputados e agora está em tramitação no Senado Federal desde o final do ano passado. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, destaca que o projeto é uma das prioridades do governo para este ano, e as empresas do setor de energia aguardam com expectativa a definição legal, que pode abrir novas oportunidades de negócios.


Quer receber os conteúdos da TrendsCE no seu smartphone?
Acesse o nosso Whatsapp e dê um oi para a gente


Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), o Brasil possui um potencial de 1.500 GW em energia eólica, tanto em terra firme (onshore) quanto em alto-mar (offshore). A criação de uma legislação específica para o setor pode facilitar a atração de investimentos, incluindo recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Dados do Ministério de Minas e Energia mostram que o Brasil é um líder global na transição para uma matriz energética menos poluente, com mais de 26 GW de capacidade instalada em parques eólicos distribuídos por 12 estados. Cada 1 GW de capacidade é suficiente para abastecer cerca de 500 mil residências.

Em dezembro, durante a COP28 nos Emirados Árabes Unidos, o Brasil formalizou sua adesão à Aliança Global de Energia Eólica Offshore, juntando-se à União Europeia, Panamá e Califórnia, que também entraram para o grupo na mesma ocasião. Desde a campanha eleitoral, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem enfatizado o objetivo de posicionar o Brasil como protagonista na produção de energia renovável.

No entanto, há preocupações com a sustentabilidade do setor energético. Durante a tramitação na Câmara dos Deputados, houve críticas ao incentivo a usinas abastecidas por carvão, incluído no texto pelo relator, que também propôs a obrigação de contratar termelétricas nos leilões de reserva de capacidade até 2050, visando atender demandas futuras e evitar racionamentos ou falta de energia.

Outro tema em destaque no Senado é a regulamentação do mercado de carbono, através do Sistema Brasileiro de Comércio de Gases de Efeito Estufa (SBCE). Em outubro, o Senado aprovou por unanimidade, na Comissão de Meio Ambiente, uma matéria relacionada ao tema, que foi incorporada ao projeto relatado pelo deputado Aliel Machado na Câmara dos Deputados. 

O projeto impõe obrigações às empresas mais poluentes, que devem compensar suas emissões adquirindo títulos, enquanto as organizações que reduzirem suas emissões abaixo do limite estabelecido passam a receber cotas que podem ser negociadas.

*Com informações do portal Exame.

Saiba mais:

Brasil registra menor taxa de emissão de carbono desde 2012

Eólicas offshore: BNDES aguarda marco legal para iniciar financiamento no setor

A tradução dos conteúdos é realizada automaticamente pelo Gtranslate.

Top 5: Mais lidas