O Grupo de Trabalho (GT) da Agricultura do G20 realizou sua primeira reunião na última segunda-feira (19), onde apresentou um documento destacando quatro estratégias prioritárias do Brasil para fomentar a cooperação internacional em questões cruciais para a agricultura global, como segurança alimentar, agricultura sustentável, inovação tecnológica e adaptação às mudanças climáticas.
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O G20, composto pelas 19 maiores economias do mundo, além da União Europeia e da União Africana, está sob a presidência do Brasil até novembro deste ano.
As prioridades do GT, integrante da Trilha de Sherpas do G20, incluem sustentabilidade nos sistemas agroalimentares, fortalecimento do comércio internacional como meio de segurança alimentar e nutricional, reconhecimento do papel da agricultura familiar – incluindo camponeses, povos indígenas e comunidades tradicionais – na promoção da segurança alimentar e conservação dos recursos da biodiversidade, além da inclusão dos pescadores nas cadeias de valor locais e globais como fonte de proteína para segurança alimentar e nutricional.
A reunião por videoconferência contou com a participação de representantes de 30 países e 30 organizações internacionais e nacionais, incluindo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Os países membros do G20 têm até novembro para comentar e contribuir com o documento.
O coordenador do GT da Agricultura e secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Roberto Perosa, enfatizou a importância da sustentabilidade na agricultura para evitar decisões unilaterais prejudiciais à produção de alimentos.
Durante a reunião, o Brasil apresentou várias práticas e programas relacionados à sustentabilidade agrícola, incluindo o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis do Mapa, que pode servir de exemplo para outros países. Perosa também destacou a meta brasileira de recuperar cerca de 40 milhões de hectares de áreas degradadas nos próximos 10 anos, aumentando a área agricultável do país.
*Com informações do portal Agência Brasil.
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