O Bitcoin atingiu US$ 57 mil pela primeira vez desde o final de 2021, impulsionado pela demanda dos investidores por fundos de índice (ETFs) e por novas compras de players importantes do setor. A maior criptomoeda do mercado alcançou US$ 57.039 antes de recuar para US$ 56.727 por volta das 7h50 desta terça-feira (27), com um aumento de 11% nas últimas 24 horas. No acumulado do mês, o Bitcoin registra um ganho de 32%.
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Um total líquido de US$ 6,1 bilhões foi investido em um conjunto de ETFs spot de Bitcoin que começaram a ser negociados nos Estados Unidos em 11 de janeiro, indicando uma crescente demanda pela criptomoeda além dos entusiastas comprometidos com ativos digitais.
O halving, evento programado para abril que reduz pela metade a emissão de bitcoin, também está alimentando o sentimento otimista.
Sebastián Serrano, CEO e cofundador da Ripio, afirma que em todos os ciclos anteriores, o interesse começou a aumentar meses após o halving, mas agora estamos vendo uma maior atividade antes do halving, o que foi antecipado devido à forte demanda esperada com a aprovação dos ETFs.
Dados do site Coinglass mostram que cerca de US$ 162 milhões em posições vendidas de criptomoeda foram liquidadas entre segunda e terça-feira – um dos maiores números em dois dias desde pelo menos 30 de novembro. O Bitcoin também superou ativos tradicionais como ações e ouro neste ano. A relação entre o preço do token e o metal precioso está no nível mais alto em mais de dois anos.
Na esteira do Bitcoin
Além disso, a alta do Bitcoin também despertou o apetite pelas altcoins (termo usado para identificar qualquer criptomoeda diferente do bitcoin. A Solana subiu +9,50%, o Ethereum avançou +6,90% e o XRP registrou alta de +5,30%. A maior valorização do dia, no entanto, foi da Theta Network, que está operando em alta de +56,30%.
O valor combinado dos ativos digitais agora é de US$ 2,2 trilhões, segundo o agregador CoinGecko, em comparação com um mínimo de cerca de US$ 820 bilhões registrado no bear market de 2022, quando a exchange FTX e outras plataformas de criptomoedas entraram em colapso.
*Com informações do portal InfoMoney.