De acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional, a Dívida Pública Federal (DPF) diminuiu de R$ 6,52 trilhões em dezembro para R$ 6,45 trilhões em janeiro , registrando uma queda de 1,08%. O alto volume de vencimentos de títulos prefixados resultou nessa redução da DPF no último mês.
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Em abril do ano passado, pela primeira vez, o indicador ultrapassou a marca de R$ 6 trilhões. Apesar do aumento em janeiro, a DPF permanece abaixo das projeções. Segundo o Plano Anual de Financiamento (PAF) apresentado no final de janeiro, espera-se que o estoque da DPF termine 2024 entre R$ 7 trilhões e R$ 7,4 trilhões.
A Dívida Pública Mobiliária Interna (DPMFi) registrou uma queda de 1,48%, passando de R$ 6,269 trilhões em dezembro para R$ 6,176 trilhões em janeiro. No último mês, o Tesouro emitiu R$ 147,3 bilhões em títulos a mais do que resgatou, principalmente em papéis prefixados, cujos juros são determinados antecipadamente. Esse declínio foi parcialmente compensado pela apropriação de R$ 55,08 bilhões em juros.
A partir da apropriação de juros, o governo reconhece mensalmente a correção dos juros sobre os títulos e adiciona esse valor ao estoque da dívida pública. Com a Taxa Selic em 11,25% ao ano, a apropriação de juros aumenta a dívida do governo.
No mês passado, o Tesouro emitiu R$ 163,21 bilhões em títulos da DPMFi, o maior volume desde março do ano passado. No entanto, devido ao grande número de vencimentos em janeiro, os resgates totalizaram R$ 311,12 bilhões, o maior montante desde setembro do ano passado.
No mercado externo, a valorização do dólar e a emissão de títulos no exterior contribuíram para o aumento da dívida do governo. A Dívida Pública Federal externa (DPFe) aumentou 8,89%, passando de R$ 251,46 bilhões em dezembro para R$ 273,83 bilhões em janeiro. O principal impulsionador foi a emissão de US$ 4,5 bilhões (R$ 22,129 bilhões) no final de janeiro, juntamente com a valorização de 2,32% do dólar no mês passado.
*Com informações do portal Agência Brasil.
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