Ajay Banga, presidente do Banco Mundial, afirmou na última quarta-feira (28) que até 2030, 45% dos financiamentos da instituição estarão vinculados a critérios climáticos, que serão divididos igualmente entre ações de mitigação e adaptação.
Quer receber os conteúdos da TrendsCE no seu smartphone?
Acesse o nosso Whatsapp e dê um oi para a gente
Essa divisão reflete a compreensão de que lidar com a crise climática requer tanto medidas de mitigação quanto de adaptação, como a proteção de infraestruturas e cultivos contra os riscos climáticos. Durante a abertura de um evento sobre inovação financeira para clima e desenvolvimento organizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banga destacou a importância de ambos os aspectos.
Banga enfatizou que, embora ambos representem despesas com desenvolvimento, muitas pessoas não reconhecem igualmente a importância de mitigação e adaptação. O presidente também mencionou os esforços do Banco Mundial para garantir que os recursos gerados pela venda de créditos de carbono em projetos florestais sejam direcionados para as comunidades, não apenas para os governos.
Ao abordar o papel do setor privado na transição climática, Banga observou que os investidores estão cientes da vantagem de longo prazo da energia eólica e solar em relação aos combustíveis fósseis. No entanto, ele ressaltou que o custo inicial de capital para projetos de energia renovável pode ser mais elevado.
Para atrair investimentos, Banga enfatizou a importância de proporcionar clareza regulatória aos investidores, destacando que países que estabelecem políticas e direções claras para sua matriz energética têm mais chances de garantir investimentos privados. Ele concluiu que a oferta de marcos regulatórios sólidos é fundamental para materializar esses investimentos.
*Com informações do portal Época Negócios.
BNDES firma acordo com coalizão global para acelerar descarbonização da economia no brasil
Eco Invest Brasil: governo lança programa que visa recursos estrangeiros e proteção cambial