Na Reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de BCs da Trilha de Finanças do G20 no Brasil, Haddad propôs uma colaboração global. (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)
Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, destacou que a proposta de taxação dos super-ricos, apresentada pelo Brasil no G20 nesta quarta-feira, está sujeita a estudos, mas já recebeu apoio de países europeus. Durigan enfatizou a importância do debate, mencionando a possibilidade de reações contrárias, mas ressaltou o respaldo inicial de países europeus durante conversas bilaterais.
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Durante a abertura da 1ª Reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais da Trilha de Finanças do G20 no Brasil, Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, propôs uma colaboração global para taxar grandes fortunas, visando assegurar uma contribuição justa em impostos por parte dos bilionários.
Ele destacou a importância de avançar nas negociações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e Organização das Nações Unidas (ONU), defendendo a tributação mínima global sobre a riqueza como um terceiro pilar da cooperação tributária internacional.
Durigan explicou que a proposta brasileira busca eliminar privilégios e corrigir distorções financeiras. Ele enfatizou a necessidade de coordenação global para enfrentar desafios financeiros e ressaltou a importância de uma abordagem simplificada para iniciar esse processo.
Durante as discussões, o secretário-executivo destacou a importância de focar em questões econômicas fundamentais, especialmente em um contexto geopolítico tenso. Ele enfatizou a reflexão sobre a desigualdade e a necessidade de uma transformação ecológica, afirmando que o Brasil tem uma oportunidade única para liderar nesse sentido.
*Com informações do portal Agência Brasil.
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