Arnaldo Jardim, vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), apresentou aos colegas da bancada os principais aspectos do Projeto de Lei do “Combustível do Futuro” (PL 4.516/23), que aborda a regulamentação dos combustíveis no Brasil, incluindo os biocombustíveis. Segundo Jardim, o país caminha não apenas para se consolidar como uma potência, mas também para liderar e ser pioneiro na nova economia da bioeconomia de baixo carbono, onde o agronegócio desempenha um papel crucial.
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A discussão concentrou-se em três pontos-chave para o setor agropecuário: etanol, biodiesel e biometano. O parlamentar destacou os avanços no uso do etanol, como a expansão da faixa de variação para até 35% de adição à gasolina, e a diversificação das fontes, incluindo o etanol de milho e outras.
Quanto ao biodiesel, Jardim celebrou o aumento da mistura para 14%, com planos de chegar a 20% ou até 25% no futuro. Ele ressaltou a importância do setor agropecuário na produção desses biocombustíveis, tanto por meio de culturas oleaginosas como a soja, quanto através de resíduos da produção de alimentos e celulose.
O deputado também abordou o conceito e as vantagens do biometano, realçando sua capacidade de reduzir as emissões de metano e proporcionar uma utilização adequada dos resíduos orgânicos, como aqueles encontrados em aterros e na produção agrícola. O biometano emerge como uma alternativa promissora, transformando resíduos orgânicos da agropecuária em fontes limpas de energia.
Arnaldo enfatizou o crescimento do programa de etanol, agora abrangendo não só a cana-de-açúcar, mas também o milho e outras culturas como o triticale, ampliando assim a diversificação e a sustentabilidade da matriz energética brasileira.
*Com informações do portal Sou Agro.
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