Um estudo conduzido pela FIA Business School revela que as mulheres ocupavam 38% dos cargos de liderança nas grandes empresas brasileiras, mantendo a mesma proporção do ano anterior. A pesquisa, baseada nas respostas de mais de 150 mil funcionários de 150 empresas premiadas com o selo Lugares Incríveis para Trabalhar 2023, apontou que embora essa representação feminina indique um progresso, ainda há desafios significativos a serem enfrentados, conforme ressalta Lina Nakata, uma das responsáveis pelo levantamento.
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Nakata explica que, devido ao menor número de pessoas nesses níveis, qualquer variação pode impactar significativamente o percentual. Embora as mulheres tenham ganhado representatividade na alta liderança, o ritmo desse progresso ainda é considerado lento.
Apesar de representarem 43% do quadro de funcionários, as mulheres continuam sub-representadas nos cargos mais altos, apesar de serem vistas como melhores gestoras, além de serem consideradas mais populares e confiáveis pelos colaboradores.
De acordo com a pesquisa de 2023, metade dos entrevistados considera a gestão das CEOs excelente, enquanto os CEOs masculinos receberam a mesma avaliação por 43% dos funcionários. Além disso, 79% dos colaboradores confiam totalmente em suas CEOs, em comparação com 72% para os CEOs masculinos.
CEOs mulheres estão mais presentes
Além disso, 84% dos colaboradores conhecem as CEOs mulheres, enquanto os homens no mesmo cargo são conhecidos por 79% do pessoal. Esses números evidenciam a persistência dos estereótipos de gênero: embora os funcionários reconheçam que as mulheres valorizam mais a proximidade, elas também foram percebidas como mais conservadoras e focadas em resultados.
*Com informações do portal Forbes.
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