A parceria entre a Ecometano (MDC) e a Marquise Ambiental na GNR Fortaleza visa aumentar em 20% a produção de biometano do aterro de Caucaia, Ceará, aproveitando as flexibilizações nas regras de especificação do gás renovável pela Agência Nacional de Petróleo, Gás. Natural e Biocombustíveis (ANP).
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O projeto piloto iniciado em fevereiro permite à empresa operar com teores maiores de CO2 e nitrogênio, além de um poder calorífico menor, por seis meses, em conformidade com a Resolução ANP 886/2022. A GNR e a Cegás, distribuidora de gás do Ceará, misturarão o biometano ao gás natural fóssil antes de injetá-lo na rede de gás canalizado, garantindo a qualidade exigida para o cliente.
Na inauguração do novo sistema automatizado de controle da mistura biometano-gás natural, estiveram presentes executivos de outras distribuidoras de gás do Nordeste que planejam adotar biometano em suas redes no futuro.
Thales Motta, diretor da Ecometano, espera que o sucesso do teste no Ceará possibilite a regulamentação futura da mistura controlada de gás natural-biometano, ampliando o aproveitamento do biogás e a produção de biometano.
A flexibilização das especificações pela ANP, como parte de um sandbox regulatório, permite projetos temporários para desenvolver atividades inovadoras, dispensando requisitos regulatórios. O projeto piloto na usina servirá como subsídio para a regulamentação da qualidade do gás renovável, alinhado à agenda regulatória da ANP para 2024, que prevê a revisão das resoluções sobre as especificações do gás natural e do biometano.
*Com informações do portal epbr.
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