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Desde a introdução do Women in Work Index em 2011, o hiato salarial entre homens e mulheres tem sido o indicador com a menor melhoria. (Foto: Envato Elements)

Women in Work Index: gap salarial entre homens e mulheres levaria mais de 50 anos para ser reduzido

Por: Redação | Em:
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A PwC divulgou duas pesquisas visando o mês da mulher, a Women in Work Index e a Inclusion Matters, que indicam que a busca pela igualdade de gênero no ambiente profissional ainda é um desafio em escala global. A edição mais recente do Women in Work Index, agora em sua 12ª iteração, revela que, mantendo-se o ritmo atual, levaria mais de meio século para reduzir a disparidade salarial entre homens e mulheres em todos os países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)


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A pesquisa avalia o avanço em direção à igualdade de gênero no local de trabalho em toda a OCDE, levando em consideração cinco indicadores definidos pela PwC, sendo um deles o hiato salarial entre os gêneros.

Apesar de alguns avanços notáveis na última década, a análise deste ano revela que ainda há um longo caminho a percorrer para alcançar a igualdade de gênero em todos os cinco indicadores. A pontuação média do Women in Work Index aumentou de 56,3 em 2011 para 68 em 2022. Na última atualização, a pontuação média da OCDE melhorou aproximadamente dois pontos, passando de 66 em 2021 para 68 em 2022.

No período entre 2021 e 2022, a maioria da melhoria na OCDE foi impulsionada por um aumento na taxa de participação feminina na força de trabalho (de 70,8% para 72,1%), juntamente com uma diminuição na taxa de desemprego entre as mulheres (de 6,4% para 5,3%). Contudo, o hiato salarial médio entre homens e mulheres na OCDE aumentou de 13,2% para 13,5% durante esse mesmo período. 

Desde a introdução do Women in Work Index em 2011, o hiato salarial entre homens e mulheres tem sido o indicador que apresenta a menor melhoria, reduzindo apenas três pontos percentuais entre 2011 e 2022 em toda a OCDE.

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