Carlos Eduardo Sequeira, responsável pela área de análise e pesquisa do BTG Pactual para América Latina, afirma que as ações brasileiras estão atualmente sendo negociadas abaixo da média histórica de preço sobre lucro (P/L), indicando que estão muito acessíveis. Em entrevista ao E-Investidor, ele enfatiza que se todas as vantagens identificadas pelo BTG forem exploradas ao máximo, a economia e, consequentemente, o lucro das empresas e a Bolsa brasileira, podem crescer.
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De acordo com Sequeira, se o lucro nominal do Brasil aumentar 20%, conforme previsto, mesmo sem alteração nos múltiplos, o valor de mercado terá que crescer 20% ao longo do ano. Segundo o chefe da BTG Pactual, em 4 ou 5 anos, a Bolsa brasileira poderia dobrar de tamanho.
Sequeira sugere que os setores mais atrativos para investimentos na Bolsa atualmente são aqueles que capitalizam em nossas vantagens competitivas, como o agronegócio, petróleo, mineração e energia. Isso vem em um momento em que investidores estão cautelosos em relação às principais empresas do país, como Petrobras e Vale, devido à preocupação com possíveis interferências políticas.
Quanto à preocupação com esses fatores por parte do CFA e chefe da área de análise e pesquisa do BTG Pactual, Sequeira afirma que são considerados ruídos de curto prazo e não afetam sua visão otimista a longo prazo.
*Com informações do portal E-Investidor
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