Na B3, o contrato de dólar futuro com vencimento mais próximo apresentava uma queda de 0,15%, cotado a R$ 4,9955. (Foto: Envato Elements)
O dólar registrou uma queda em relação ao real, nesta segunda-feira (18), com investidores analisando dados econômicos tanto domésticos quanto chineses que foram mais robustos do que o esperado. Este movimento antecede as decisões de política monetária que serão tomadas pelo Federal Reserve (Fed) e pelo Banco Central (BC) do Brasil nesta semana.
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Por volta das 10h25 (horário de Brasília), o dólar à vista estava registrando uma queda de 0,14%, sendo negociado a R$ 4,9918. Enquanto isso, na B3, o contrato de dólar futuro com vencimento mais próximo apresentava uma queda de 0,15%, cotado a R$ 4,9955.
Os dados divulgados hoje mostraram que a produção industrial e as vendas no varejo na China superaram as expectativas para o período de janeiro a fevereiro. Os resultados fornecem algum alívio às autoridades chinesas em meio a preocupações sobre a saúde econômica do país, e também influenciaram positivamente os preços dos contratos futuros de minério de ferro, um produto chave na pauta de exportação brasileira, que registraram alta, contribuindo para o fortalecimento adicional do real.
O Banco Central do Brasil encerrará sua reunião de política monetária na quarta-feira (20), com expectativas de um novo corte de 0,50 ponto percentual na Selic, que atualmente está em 10,75%. No entanto, há dúvidas sobre se o BC manterá a orientação de manter esse ritmo de afrouxamento monetário nas “próximas reuniões”.
No mesmo dia, também será concluída a reunião de política monetária do Federal Reserve dos Estados Unidos, que provavelmente manterá as taxas de juros conforme as previsões de mercado. Os investidores estarão atentos a qualquer indicação sobre os próximos passos do Fed, especialmente quando muitos operadores adiaram suas apostas sobre quando o banco central dos EUA fará o primeiro corte na taxa de juros.
Na última sessão de negociação, o dólar norte-americano encerrou o dia em alta de 0,22%, sendo vendido a R$ 4,9986.
*Com informações do portal InfoMoney.
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