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Arábia Saudita anuncia US$ 40 bi para IA e tem startups brasileiras no radar

arábia saudita e startups

O jornal New York Times divulgou um plano do governo da Arábia Saudita para estabelecer um fundo de aproximadamente US$ 40 bilhões, equivalente a R$ 201,3 bilhões, destinado a investimentos em inteligência artificial (IA). Se concretizado, este fundo tecnológico colocaria o país como o principal investidor global nesse campo, ultrapassando os valores tradicionalmente levantados pelas empresas de capital de risco dos Estados Unidos. 


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O aporte seria superado em magnitude apenas pelo SoftBank, conglomerado japonês há muito tempo reconhecido como um dos maiores investidores mundiais em startups.

Simultaneamente, durante o South Summit Brazil 2024, Nabil Alnoor Borhanu, empreendedor da Arábia Saudita abriu as portas para negociações com startups do Brasil.

Borhanu é um empresário e investidor com 22 anos de experiência em tecnologia, finanças e governança corporativa. Em 2015, fundou a Graphene Ventures, uma empresa de capital de risco do Vale do Silício que se destacou por ser uma das primeiras a investir em plataformas como Snapchat e Lyft. Ao longo de sua jornada, ele já investiu aproximadamente US$ 290 milhões em capital em cerca de 50 startups, incluindo empresas no Brasil.

No South Summit, o empresário veio com o objetivo de convidar startups brasileiras a se aproximarem mais da região conhecida como Mena, que engloba áreas do Oriente Médio e norte da África. Segundo Borhanu, a Arábia Saudita estava anteriormente lenta em se adaptar ao ecossistema de startups.

Para o empreendedor, a maioria das startups sauditas se estabelecia em Abu Dhabi. No entanto, isso está mudando. Agora, eles estão agindo com mais agilidade e transformando o ecossistema, buscando incentivar a formação de empresas localmente, em vez de em países vizinhos. Além disso, eles também querem atrair startups estrangeiras, que geralmente optam por países como os Estados Unidos.

Borhanu afirma que a Graphene Ventures está pronta para ajudar. Além disso, as empresas nas quais eles investem também trabalham na internacionalização com foco na região do Oriente Médio.

Por exemplo, a Graphene investe em startups como a Dio, uma plataforma de educação que conecta empresas a programadores. Em 2022, a empresa saudita investiu cerca de R$ 7 milhões na plataforma brasileira.

*Com informações do portal exame.


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