hidrogênio verde

Ainda há tempo para regulamentar e estabelecer a infraestrutura necessária para o desenvolvimento do hidrogênio verde. (Foto: Envato Elements)

Battistella: hidrogênio verde não vai se desenvolver sem incentivos

Por: Redação | Em:
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O desenvolvimento do hidrogênio verde no Brasil enfrentará desafios significativos sem incentivos semelhantes aos estabelecidos para o etanol, biodiesel, eólica e solar, afirma Erasmo Battistella, presidente da Be8, empresa de energias renováveis que implementa novas matrizes energéticas por meio de um ecossistema circular de inovação,


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Em uma entrevista a epbr durante a CERAWeek 2024, realizada pela S&P Global, no Texas, Battistella enfatiza que o Brasil precisará implementar políticas de incentivo para impulsionar a produção inicial de hidrogênio verde. Ele destacou a necessidade de um pacote de medidas para estimular a produção inicial, permitindo que o mercado cresça em escala e se torne competitivo.

A Be8 está ampliando suas operações além do biodiesel e recentemente participou de um leilão de hidrogênio na Alemanha, ainda em andamento. Embora não tenha sido bem-sucedida no leilão, Battistella considera a experiência valiosa, observando que ainda há tempo para regulamentar e estabelecer a infraestrutura necessária para o desenvolvimento do hidrogênio verde.

Ele afirma sua visão de que o hidrogênio verde não se tornará uma realidade imediata, mas acredita que a molécula terá um papel importante a longo prazo no cenário energético global.

O hidrogênio oferecido no leilão faria parte do projeto de US$ 1 bilhão que a empresa está construindo no Paraguai. A usina de biocombustíveis avançados Ômega Green está programada para iniciar a produção de querosene de aviação verde (SAF) e óleo vegetal hidrotratado (HVO) em 2025.

Apesar dos novos empreendimentos, o biodiesel continua sendo o principal produto da empresa. Em 2023, a Be8 produziu 891.454 milhões de litros de biodiesel, mantendo uma participação de mercado de 10,9%.

Battistella ressalta a importância de acelerar o desenvolvimento de biocombustíveis de segunda geração, como o SAF, para alcançar a meta de ter diesel verde até 2027. Ele destaca que o Brasil está significativamente atrasado em comparação com a Europa e os Estados Unidos nesse aspecto.

*Com informações do portal epbr.


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