A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou por unanimidade, na última quinta-feira, 21, a primeira resolução global sobre inteligência artificial (IA). A iniciativa propõe os países a protegerem os direitos humanos, salvaguardarem dados pessoais e supervisionarem os riscos associados à IA. Proposta pelos Estados Unidos e co-patrocinada pela China e mais de 120 outras nações, a resolução também apoia o reforço das políticas de privacidade.
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A resolução representa a mais recente de uma série de iniciativas por governos ao redor do mundo para influenciar o desenvolvimento da IA, em meio a preocupações sobre o potencial da tecnologia para perturbar processos democráticos, aumentar fraudes ou causar perdas significativas de empregos, entre outros possíveis danos.
“O design, desenvolvimento, implementação e uso inadequados ou maliciosos de sistemas de inteligência artificial… representam riscos que podem… minar a proteção, promoção e desfrute dos direitos humanos e liberdades fundamentais“, diz a resolução.
Em novembro, os Estados Unidos, Grã-Bretanha e mais de uma dúzia de outros países lançaram o primeiro acordo internacional detalhado sobre como garantir a segurança da inteligência artificial contra atores mal-intencionados, pressionando as empresas a criarem sistemas de IA “seguros por design”.
A Europa está à frente dos Estados Unidos, com legisladores da UE aprovando um acordo provisório neste mês para supervisionar a tecnologia. Enquanto a administração Biden tem buscado regulamentar a IA no Congresso, tem enfrentado pouco sucesso.
Em relação a eventuais resistências por parte da Rússia ou da China durante as negociações, autoridades de alto escalão afirmaram à agência de notícias Reuters que houve “muitas discussões acaloradas”, mas que a administração envolveu-se ativamente com países que possuíam opiniões divergentes.
*Com informações do portal exame.
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