A pesquisa “Quem é o profissional de inovação aberta no Brasil?“, conduzida pela plataforma de dados de inovação Sling Hub em colaboração com empresas como iFood, Accenture, Ambev e Cubo, revela que a maioria dos profissionais que atuam nesse campo incorporam a inteligência artificial (IA) em suas práticas.
Quer receber os conteúdos da TrendsCE no seu smartphone?
Acesse o nosso Whatsapp e dê um oi para a gente
De acordo com o levantamento realizado durante janeiro e fevereiro deste ano por meio de um questionário online, com a participação de 207 profissionais, nove em cada dez utilizam IA, e muitos o fazem de forma frequente.
Dos profissionais que fazem uso de inteligência artificial (91%), 36% relatam usar essas ferramentas com frequência, enquanto 20% as utilizam diariamente e 35% empregam ocasionalmente. As principais ferramentas de IA indicadas por esses profissionais incluem ChatGPT (94%), Gemini (15%) e Microsoft Copilot (10%), seguidas pela IA do Canva (5%) e Gamma (4%).
A avaliação do nível de ganho de produtividade com essas ferramentas, numa escala de 1 a 10, revela que 85% dos profissionais classificam esse ganho entre 6 e 10, enquanto 15% o situam entre 2 e 5. Esses resultados fornecem insights sobre os desafios, oportunidades e perspectivas para o futuro da inovação aberta no cenário brasileiro.
Setor de inovação aberta é pouco diverso
O estudo ainda revela que mulheres pretas ou pardas representam menos de 5% dos profissionais atuantes na área de inovação aberta.
Apenas 40% dos profissionais se encontram na faixa etária entre 31 e 40 anos: 77% das mulheres se situam nesta faixa etária, enquanto 46% dos homens têm 41 anos ou mais. 75% dos entrevistados se autodeclara como brancos, enquanto 15% se identificam como pardos, 5% como pretos e 3% como amarelos.
Além disso, as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste juntas abrigam apenas 12% dos profissionais de inovação aberta, com a maioria concentrada no Sudeste (72%) e uma parcela menor no Sul (14%), enquanto 2% dos participantes residem em outros países. No Sudeste, a maior parte (74%) reside em São Paulo, seguido pelo Rio de Janeiro (15%), Minas Gerais (10%) e Espírito Santo (1%).
A elevada qualificação dos profissionais reflete-se na hierarquia dos cargos e nos salários. Um terço dos entrevistados ocupa cargos de direção, enquanto 22% ocupam cargos de gerência ou coordenação. Além disso, 43% têm remuneração superior a R$ 15 mil; 21% ganham entre R$ 10 mil e R$ 15 mil; 20% recebem entre R$ 6 mil e R$ 10 mil, e menos de 10% ganham até R$ 4 mil.
*Com informações do portal Época Negócios.