O Brasil encerrou o mês de fevereiro com um saldo positivo de 306.111 novos empregos com carteira assinada, resultado de 2.249.070 contratações e 1.942.959 desligamentos. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego através do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).
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Todos os cinco principais setores da economia registraram um saldo positivo no mês passado. O setor de Serviços liderou com a criação de 193.127 novas vagas, seguido pela Indústria com 54.448 postos, Construção com 35.053, Comércio com 19.724 e Agropecuária fechando o mês com um saldo de 3.759 empregos.
Vinte e quatro unidades federativas tiveram saldo positivo de empregos em fevereiro, com São Paulo (101.163 postos), Minas Gerais (35.980) e Paraná (33.043) liderando as estatísticas. Os estados com saldo negativo foram Alagoas (-2.886), Maranhão (-1.220) e Paraíba (-9).
O salário médio de admissão em fevereiro de 2024 foi de R$ 2.082,79, representando uma redução real de R$ 50,42 em comparação ao mês anterior, uma variação negativa de 2,36%.
No acumulado do ano até fevereiro de 2024, o saldo de empregos foi positivo em 474.614, resultado de 4.342.227 admissões e 3.867.613 desligamentos. Nos últimos 12 meses até fevereiro de 2024, o saldo positivo foi de 1.602.965 empregos, com 23.714.985 admissões e 22.112.020 desligamentos.
Luiz Marinho, ministro do Trabalho, afirmou que os números de fevereiro superaram as expectativas do governo, e que esperam que março reforce ainda mais a tendência do ano. Ele estima que a economia crescerá mais em 2024 do que no ano anterior, o que resultará em uma maior geração de empregos, podendo chegar ao fim do ano com mais de 2 milhões de empregos gerados.
Marinho também chamou a atenção do Banco Central para a necessidade de continuar reduzindo a taxa básica de juros no Brasil, afirmando que uma política mais agressiva de redução de juros poderia ter evitado a perda de centenas de milhares de empregos.
*Com informações do portal Agência Brasil.
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