De acordo com os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados pelo IBGE, a taxa média de desemprego no Brasil atingiu 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro, registrando um aumento de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e superando os 7,6% observados em janeiro.
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Embora a taxa de desemprego tenha aumentado, o número de pessoas empregadas permaneceu estável. Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, o aumento da taxa de desocupação está relacionado ao retorno de parte da população à busca por emprego nos primeiros meses do ano, após uma interrupção em dezembro.
O número de desempregados, ou seja, aqueles que estavam procurando trabalho, chegou a 8,5 milhões, representando um aumento de 4,1% em relação ao trimestre anterior. Em comparação anual, houve uma redução de 7,5% no número de desempregados em relação ao mesmo trimestre de 2023. Quanto aos empregados, o número permaneceu em 100,2 milhões, de acordo com os dados do IBGE.
Dentre os empregados, estão os 37,9 milhões de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, representando 37,9% do total. O segundo maior grupo é composto por trabalhadores por conta própria, totalizando 25,4 milhões de pessoas, ou 25,4% do total. Os empregados do setor público, incluindo militares, somam 12 milhões (12%). Os demais incluem trabalhadores domésticos e empregadores.
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores atingiu R$ 3.110 no trimestre encerrado em fevereiro de 2024, registrando um aumento de 1,1% em relação ao trimestre anterior e de 4,3% em comparação com o ano anterior, após ajustes pela inflação.
*Com informações do portal Correio do Povo.
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