De acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho, até o ano de 2030, a transição para uma economia de baixa emissão de carbono poderá gerar cerca de 103 milhões de novos postos de trabalho. Entretanto, é esperado que mudanças como a adoção de fontes energéticas renováveis resultem na eliminação de aproximadamente 78 milhões de empregos. O saldo líquido de 25 milhões de novas oportunidades, embora promissor, ainda enfrenta desafios quanto à garantia de uma transição justa para todos os envolvidos.
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A análise ressalta que essa mudança pode potencialmente aumentar as restrições sociais, seja devido aos custos elevados associados à transição climática, como a implementação de fontes de energia limpa, ou à extinção de empregos em setores como a exploração de carvão e petróleo.
Comunidades dependentes da produção de combustíveis fósseis podem enfrentar uma diminuição na oferta de empregos, resultando em um aumento da vulnerabilidade socioeconômica.
Outra área que enfrentará transformações significativas é a de transporte e mobilidade, com a provável expansão do uso de transporte público e o aumento dos investimentos em veículos elétricos e combustíveis sustentáveis para aviação (SAFs).
Prevê-se o surgimento de novas oportunidades com o crescimento de setores relacionados ao mercado sustentável, como a energia renovável. Segundo a pesquisa, 36% dos empregos nesse setor exigem especialização, o que pode representar uma abertura para profissionais que buscam se especializar nesse campo.
O Brasil desempenha um papel crucial nesse cenário, de acordo com a análise da BCG. Como líder na transição energética global, com mais de 80% de sua matriz energética proveniente de fontes limpas e renováveis, o país apresenta um vasto potencial econômico em setores como biocombustíveis, hidrogênio verde e energias renováveis.
*Com informações do portal exame.
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