A Associação Brasileira de Hidrogênio e Combustíveis Sustentáveis (ABHIC) vê no Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten) uma alternativa viável para impulsionar projetos sustentáveis, evitando a dependência de subsídios para o setor de hidrogênio de baixo carbono.
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Segundo Sérgio Augusto Costa, presidente da ABHIC, o Paten representa uma oportunidade valiosa para estimular o desenvolvimento do hidrogênio verde e dos combustíveis sustentáveis no Brasil, podendo atrair investimentos significativos e promover o crescimento dessa indústria emergente.
A proposta agora aguarda aprovação no Senado. Se aprovado, o Paten permitirá que empresas utilizem seus créditos junto à União como garantia para financiar projetos, como produção de biocombustíveis, hidrogênio de baixo carbono, energia renovável e armazenamento, através do Fundo Verde.
Costa destaca que a criação do Fundo Verde é uma alternativa aos subsídios, pois possibilita o uso de créditos privados de precatórios e tributários, sem a necessidade de recursos públicos diretos. O Fundo, gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), atuará como garantia contra o risco dos financiamentos dos projetos aprovados no âmbito do Paten.
O objetivo é reduzir o custo de capital, identificado como um dos principais obstáculos aos investimentos no país. Com o apoio do BNDES, espera-se que os empréstimos possam oferecer taxas de juros mais competitivas para investimentos relacionados à transição energética.
Costa enfatiza que esse será um instrumento importante para incentivar investimentos em energias renováveis, especialmente em suas fases iniciais, e que o BNDES provavelmente se tornará o principal financiador de projetos relacionados ao hidrogênio.
*Com informações do portal epbr.
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