Os preços do petróleo atingiram o nível de fechamento mais alto dos últimos cinco meses na última terça-feira (2), impulsionados por preocupações sobre o fornecimento global, com tensões renovadas no Oriente Médio, que agora incluem Israel e Irã. Além disso, os mercados reagiram aos recentes ataques da Ucrânia à infraestrutura de energia da Rússia.
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O preço do petróleo WTI, usado como referência nos Estados Unidos, com entrega prevista para junho, subiu 1,69%, fechando a US$ 84,22 por barril, registrando o maior valor desde 2 de novembro. Enquanto isso, o preço do Brent, referência global, avançou 1,72%, fechando a US$ 88,92 por barril, o maior valor desde 27 de outubro.
Os estrategistas de commodities Warren Patterson e Ewa Manthey, do ING, observam que essa escalada de tensões ocorre em um momento em que os fundamentos do mercado do combustível continuam a se fortalecer devido aos cortes voluntários adicionais de oferta da Opep+.
Eles também ressaltam a notícia de que o México planeja reduzir suas exportações de petróleo para priorizar o abastecimento das refinarias locais. Se essa medida for implementada, o mercado ficará ainda mais restrito, especialmente para os tipos mais pesados de petróleo.
*Com informações do portal Valor Investe.
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