A ACE Cortex, a empresa de consultoria em fusões e aquisições ACE Advisors e a plataforma de educação Future Dojo divulgaram o lançamento anual do relatório Innovation Survey. A pesquisa tem como obetivo fornecer uma análise abrangente do cenário de inovação corporativa no Brasil, levando em consideração aspectos como investimentos em venture capital corporativo, colaborações com startups, governança, desafios e prioridades de negócios.
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De acordo com os resultados, as empresas estão cada vez mais conscientes da importância da inovação para sua sobrevivência. Mais da metade dos participantes da pesquisa (52%) consideram a inovação como uma prioridade dentro de suas organizações, em comparação com os 39% registrados no ano anterior.
Nesse cenário, a crescente introdução e adoção da Inteligência Artificial (IA) marcou uma fase de transformações sociais e empresariais ainda mais amplas. Neste ano, a IA consolidou sua posição central no mercado, com 53,5% das empresas apontando a IA como a principal tecnologia adotada em seus processos de transformação.
De acordo com Milena Fonseca, sócia e COO da consultoria ACE Cortex, é importante ressaltar que a IA apresenta desafios culturais significativos. Não se trata apenas de compreender as aplicações da tecnologia, mas também de compreender os impactos comportamentais e as mudanças que ela implica tanto na vida das pessoas quanto nos negócios.
O estudo consultou executivos de alto escalão, diretores, conselheiros, gerentes e coordenadores de mais de 300 empresas de 40 setores da economia brasileira, a maioria com receita anual superior a R$ 1 bilhão.
Segundo a COO da consultoria ACE Cortex, três principais fatores foram apontados pelos executivos para impulsionar os resultados são: ter uma estratégia de inovação clara alinhada aos objetivos da empresa (34%), promover e apoiar uma cultura de inovação consolidada (30%), e contar com liderança empresarial forte e visionária (23,6%).
Quando questionados sobre as principais prioridades das corporações a curto prazo, os entrevistados destacaram o aumento da receita por meio do portfólio de produtos existentes (35,1%), a exploração de novas formas de gerar receita (26,4%) e o desenvolvimento de uma cultura forte (19%).
Já em relação aos objetivos de médio ou longo prazo, os participantes mencionaram a evolução de produtos/serviços existentes (47,1%), o desenvolvimento de novos produtos (40%), a eficiência operacional e automação de processos (39%), a exploração de novos modelos de negócios (30,6%) e estratégias de marketing e experiência do cliente (29,4%).
*Com informações do portal Startupi.
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