Os investimentos anuais em tecnologia por parte dos bancos saltaram de R$ 19,1 bilhões em 2015 para R$ 39 bilhões em 2023. (Foto: Envato Elements)
A divulgação dos primeiros resultados da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2024 traz à tona uma perspectiva sobre o cenário tecnológico dos bancos brasileiros. Segundo os dados apresentados, o montante destinado à tecnologia pelos bancos do país, abrangendo tanto despesas quanto investimentos, está previsto atingir a marca de R$ 47,4 bilhões neste ano.
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O cálculo estimativo baseou-se nos números fornecidos pelos bancos participantes da pesquisa, que totalizam 81% dos ativos da indústria bancária nacional, com a participação de 24 instituições que responderam aos questionários qualitativo e quantitativo.
Uma análise comparativa ao longo de oito anos demonstra um crescimento nos investimentos anuais em tecnologia por parte dos bancos, saltando de R$ 19,1 bilhões em 2015 para os R$ 39 bilhões registrados em 2023, representando um aumento de 104%.
A pesquisa também destaca que a segurança cibernética surge como prioridade estratégica para todas as instituições bancárias entrevistadas. Neste ano, os investimentos concentram-se em áreas como arquitetura, infraestrutura e ferramentas especializadas voltadas para a detecção e resposta a ameaças cibernéticas, gestão de identidades e acessos, treinamento dos colaboradores, testes de invasão e criptografia de dados. Além disso, 79% dos bancos têm planos de aumentar seus investimentos em serviços em nuvem.
Entre as tecnologias em foco estão a computação em nuvem, inteligência artificial, blockchain e o projeto de moeda digital do Banco Central (Drex), juntamente com a computação quântica.
Rodrigo Mulinari, diretor encarregado da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, destaca que a indústria bancária nacional se posiciona como protagonista na adoção de inovações tecnológicas, refletindo o compromisso contínuo das instituições em proporcionar anualmente novidades e uma experiência personalizada aos clientes, aliada à segurança integral das operações financeiras cotidianas.
*Com informações do portal Startupi.
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