Anúncio dos MDBs ocorre em um momento em que os líderes do G20 pressionam por uma reforma nos bancos de desenvolvimento multilaterais. (Foto: Sergio Gonzales/BID)
Após reunião realizado pelos dez bancos de desenvolvimento multilaterais (MDBs), no último sábado (20), as instituições concordaram em conceder entre US$ 300 bilhões e US$ 400 bilhões ao longo da próxima década. O compromisso firmado foi durante as reuniões de Primavera, realizadas em Washington ao longo da última semana. Entre os MDBs estão o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Mundial e o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), mais conhecido como Banco dos Brics.
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Essa iniciativa de financiamento bilionário nos próximos anos integra um conjunto de cinco medidas anunciadas pelos MDBs. Elas visam aprimorar a eficácia e a complementaridade dos bancos como um sistema. As medidas incluem o aumento da capacidade de financiamento dos MDBs, impulsionar ações conjuntas para enfrentar as mudanças climáticas, fortalecer a colaboração e o cofinanciamento em nível nacional, catalisar a mobilização do setor privado e melhorar a eficácia e o impacto do desenvolvimento.
Ilan Goldfajn, presidente do BID, destacou a singularidade dessa iniciativa dos MDBs. Ele enfatizou o compromisso de aprofundar a colaboração entre os bancos, visando a realizar mais com maior impacto e alcance. Goldfajn ressaltou que essa abordagem colaborativa é fundamental para enfrentar os desafios globais de desenvolvimento.
Além de Goldfajn, participaram do encontro dos MDBs figuras como a ex-presidente Dilma Rousseff, atualmente no comando do NDB, a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, e o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, entre outros.
O anúncio dos MDBs ocorre em um momento em que os líderes do G20, sob a liderança do Brasil neste ano, pressionam por uma reforma nos bancos de desenvolvimento multilaterais. Essa reforma é considerada essencial para tornar essas instituições mais eficientes e impactantes.
Durante a reunião de ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do G20 Brasil, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, destacou a importância dos bancos multilaterais de desenvolvimento na construção de um mundo mais justo e sustentável.
*Com informações do portal exame.
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