No acumulado de janeiro a março, a arrecadação alcançou R$ 657,76 bilhões, refletindo um incremento ajustado pela inflação de 8,36%. (Foto: Envato Elements)
De acordo com o Ministério da Fazenda, a arrecadação federal total atingiu R$ 190,61 bilhões em março. O resultado marca o melhor desempenho para o mês desde 2000, com um aumento real de 7,22% em comparação com março de 2023. No acumulado de janeiro a março, a arrecadação alcançou R$ 657,76 bilhões, refletindo um incremento ajustado pela inflação de 8,36%.
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As Receitas Administradas pela Receita Federal totalizaram R$ 182,87 bilhões em março, apresentando um aumento real de 6,06%. No período de janeiro a março, a arrecadação dessas receitas atingiu R$ 624,77 bilhões, com um crescimento real de 8,11%.
O Ministério da Fazenda atribui o crescimento observado no período a fatores como a reintrodução da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis e a tributação dos fundos exclusivos, conforme previsto na Lei 14.754, de 12 de dezembro de 2023.
Em relação ao PIS/Pasep e à Cofins, a arrecadação conjunta em março alcançou R$ 40,92 bilhões, representando um aumento real de 20,63%. Esse desempenho é impulsionado pelo aumento na arrecadação no setor de combustíveis, devido à retomada da tributação sobre o diesel e a gasolina, e pela combinação de aumentos reais de 9,7% no volume de vendas e de 2,5% no volume de serviços entre fevereiro de 2024 e fevereiro de 2023, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE.
No primeiro trimestre, o PIS/Pasep e a Cofins totalizaram R$ 124,53 bilhões em arrecadação, representando um crescimento real de 18,54%. No mesmo período, a Receita Previdenciária atingiu R$ 157,93 bilhões, com um crescimento real de 6,92%, impulsionado pelo aumento real de 5,60% na massa salarial e pelo crescimento de 13% no montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária em comparação ao primeiro trimestre de 2023.
Em março, a arrecadação da Receita Previdenciária ultrapassou os R$ 53 bilhões, com um crescimento real de 8,40%, devido ao aumento real de 7,9% na massa salarial e a um aumento de 11% no montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária em relação a março de 2023.
O Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre rendimentos de capital registrou uma arrecadação de R$ 35,87 bilhões no primeiro trimestre, resultando em um crescimento real de 40,44%, impulsionado pela arrecadação de R$ 11,3 bilhões provenientes da tributação dos fundos de investimento.
Em março, o IRRF sobre rendimentos de capital arrecadou R$ 10,5 bilhões, registrando um crescimento real de 48,87%, principalmente devido à arrecadação de R$ 3,4 bilhões provenientes da tributação dos fundos de investimento. Ademais, o IRRF sobre rendimentos do trabalho apresentou uma arrecadação de R$ 18 bilhões, representando um crescimento real de 3,77%.
*Com informações do portal Agência Brasil.
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