O ouro está novamente ganhando destaque como uma opção de investimento confiável, em meio às instabilidades e conflitos geopolíticos. O metal atrai investidores devido à sua reputação como um refúgio seguro durante momentos de aversão ao risco nos mercados financeiros. Devido à escassez e natureza limitada, o ouro tende a manter ou aumentar o poder de compra ao longo do tempo, independentemente das flutuações na economia, na política ou em crises.
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O cenário global, nos últimos 12 meses, tem sido marcado por tensões geopolíticas no Oriente Médio, o conflito entre Rússia e Ucrânia e crescentes preocupações com a inflação. Nestas circunstâncias, o ouro registrou um aumento de 24%. Segundo Gabriel Lago, planejador financeiro da The Hill Capital, os acontecimentos recentes impulsionaram os preços, já que o ouro é frequentemente considerado um porto seguro em momentos turbulentos.
Para especialistas, investir em ouro pode ser uma estratégia sólida para diversificar a carteira de investimentos e protegê-la contra riscos. Existem diversas modalidades de investimento, desde a aquisição física do metal em forma de barras, moedas ou joias até a compra de títulos que o representam, como fundos, contratos futuros ou certificados.
Beto Saadia, diretor de investimentos da Nomos, destaca que uma opção popular são os fundos negociados em bolsa (ETFs) que acompanham o preço do ouro, como o ETF GOLD11, que teve uma valorização de 18,6% nos últimos doze meses, sendo negociado a R$ 12,50. Além disso, investir em ações de empresas de mineração de ouro, como a Aura Minerals (AURA33), também é uma possibilidade.
Entretanto, é fundamental levar em consideração os objetivos de investimento individuais e o perfil de risco antes de tomar decisões. O ouro pode apresentar volatilidade no curto prazo, o que pode resultar em perdas para os investidores que não adotam uma abordagem de longo prazo.
Alguns especialistas preferem recomendar investimentos em renda fixa em vez de ouro. Segundo Jansen Costa, da Fatorial Investimentos, o metal não gera rendimento nem fluxo de caixa. Segundo ele, se há preocupação com uma queda generalizada nos ativos globais, manter o dinheiro em liquidez, como em renda fixa, pode ser uma alternativa viável.
*Com informações do portal Forbes.
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