A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgou, na última semana, um estudo destacando que o Brasil tem o potencial de atrair investimentos anuais de aproximadamente R$ 2 bilhões até 2050 para projetos de captura, armazenamento e uso de carbono (CCUS).
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O documento “Captura, Armazenamento e Utilização de Carbono no Brasil: Contribuições para a Seleção de Áreas de Interesse” ressalta a importância dessa atividade como parte essencial para alcançar a neutralidade climática. Além disso, destaca o papel da CCUS na produção de hidrogênio com baixa emissão de carbono e até mesmo na obtenção de emissões líquidas negativas, quando combinada com a produção de etanol, por exemplo.
Segundo a análise da EPE, a integração do CCUS é fundamental para a estratégia energética do Brasil. Diversos setores industriais, como energia, cimento, aço e biocombustíveis, mostraram interesse significativo, com maior concentração na região Sudeste (52%), seguida pelo Nordeste (19%), Centro-Oeste (15%), Sul (10%) e Norte (4%).
O estudo identificou áreas geograficamente propícias para o armazenamento de carbono em todo o território nacional, destacando regiões como Campos, Santos, Sergipe-Alagoas, Recôncavo e Tucano Sul, particularmente em reservatórios depletados de óleo e gás, incluindo a Bacia de São Francisco.
No entanto, observou-se a falta de informações detalhadas sobre reservatórios salinos, os quais não foram abordados no estudo.
*Com informações do portal epbr.
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