O Federal Reserve (Fed) optou por manter as taxas de juros estáveis, mantendo-as entre 5,25% e 5,5% em sua decisão na última quarta-feira (01). No início deste ano, os investidores haviam previsto uma probabilidade de mais de 70% de que o Fed começaria a reduzir as taxas de juros já na reunião de março, o que não se concretizou.
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Essa é a taxa mais alta desde 2001, e a perspectiva é de que não haverá mudanças no curto prazo. O comunicado do Fed adiantou que não será apropriado cortar as taxas de juros até que haja maior confiança de que a inflação está convergindo para a meta.
A equipe do banco central americano voltou a mencionar o sólido ritmo da atividade econômica, juntamente com a manutenção dos ganhos de emprego e uma taxa de desemprego ainda baixa.
Apesar da inflação ter diminuído ao longo do último ano, ela continua elevada, de acordo com o comunicado da autoridade monetária. O texto afirma que nos últimos meses, houve uma falta de progresso adicional em direção ao objetivo de inflação de 2%.
O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) observa que os riscos para alcançar seus objetivos de emprego e inflação se deslocaram para um equilíbrio melhor ao longo do último ano. O comunicado destaca também que o contexto econômico é incerto, e o Comitê permanece atento aos riscos inflacionários.
Além disso, o Fed anunciou medidas para reduzir o ritmo de compras de títulos de seu balanço. De acordo com o comunicado, a partir de junho, será diminuído o ritmo mensal de redução do balanço de US$ 60 bilhões para US$ 25 bilhões, mantendo o teto de resgate mensal de títulos e hipotecas em US$ 35 bilhões.
*Com informações do portal exame.
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