O Banco Central (BC) divulgou que o setor público consolidado do Brasil alcançou um superávit de R$ 1,2 bilhão no mês de março. No mesmo período do ano anterior, o saldo foi um déficit de R$ 14,2 bilhões. Em um período de 12 meses, o déficit acumulado foi de R$ 252,9 bilhões, representando 2,29% do Produto Interno Bruto (PIB), com uma redução de 0,15 ponto percentual em comparação ao período até fevereiro.
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De acordo com os dados do BC, o Governo Central teve um déficit de R$ 1,9 bilhão, enquanto as empresas estatais apresentaram um déficit de R$ 343 milhões. Por outro lado, os governos regionais registraram um superávit de R$ 3,4 bilhões.
Os juros nominais do setor público não financeiro consolidado totalizaram R$ 64,2 bilhões em março, uma queda em relação aos R$ 65,3 bilhões do mesmo período no ano anterior. Em um acumulado de 12 meses até março deste ano, os juros nominais foram de R$ 745,7 bilhões, representando 6,76% do PIB.
Considerando o resultado nominal, que inclui o resultado primário e os juros nominais, o déficit do setor público consolidado foi de R$ 63 bilhões em março. Em um período de 12 meses, o déficit nominal foi de R$ 998,6 bilhões, correspondendo a 9,06% do PIB.
A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) encerrou março em 61,1% do PIB, com um aumento de 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior. O crescimento foi atribuído principalmente aos juros nominais, ao ajuste de paridade da dívida externa líquida e à variação do PIB nominal.
Por sua vez, a Dívida Bruta do Governo Central (DBGG) atingiu 75,7% do PIB em março, representando um aumento de 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior. Esse aumento foi influenciado pelos juros nominais, pelo resgate líquido de dívida e pela variação do PIB nominal.
*Com informações do portal Agência Brasil.
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