Após negociações entre o governo, o Congresso Nacional e representantes de 17 setores da economia, ficou estabelecido que a desoneração da folha de pagamento para essas atividades será mantida este ano. No entanto, a partir de 2025 até 2028, as alíquotas serão gradualmente recompostas.
Quer receber os conteúdos da TrendsCE no seu smartphone?
Acesse o nosso Whatsapp e dê um oi para a gente
Fernando Haddad, ministro da Fazenda, detalhou o acordo após uma reunião com Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, e Randolfe Rodrigues, líder do Governo do Senado.
Haddad destacou a importância da reoneração para assegurar receita à Previdência, alinhando-se com a lógica da reforma previdenciária, que busca o equilíbrio das contas. O ministro ressaltou que, assim como os trabalhadores enfrentaram sacrifícios com a reforma, é justo que haja uma contrapartida na receita.
A reoneração dos setores econômicos terá início no próximo ano, com a contribuição patronal à Previdência Social sendo reintroduzida gradualmente nos anos seguintes.
Em 2024, a desoneração será total, porém, a partir de 2025, as alíquotas aumentarão progressivamente, começando com 5% sobre a folha de pagamento e chegando a 20% em 2028, o que marcará o término da desoneração. Este acordo visa garantir uma receita estável para a Previdência, alinhando-se com os princípios de equilíbrio fiscal estabelecidos pela reforma previdenciária.
*Com informações do portal Agência Brasil.
Retiradas da poupança superam aplicações em mais de R$ 1 bi
Copom reduz juros em 0,25 ponto percentual e Selic vai a 10,50%