Para promover a bioeconomia, além de recursos financeiros, é essencial avançar na definição global de padrões de sustentabilidade. (Foto: Claudio Kbene/PR)
A segunda reunião da Iniciativa de Bioeconomia do G20, que ocorreu na última semana, analisou o potencial de negócios avaliado em US$ 7,7 trilhões com a adoção da bioeconomia circular, de acordo com o recente documento do Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD).
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O relatório intitulado “Uma oportunidade de negócio que contribui para um mundo sustentável” destaca que a incorporação de produtos de base biológica em setores que vão desde energias alternativas até indústrias farmacêuticas e de embalagens pode movimentar trilhões até 2030.
Na abertura do encontro, Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, destacou a necessidade de superar disputas entre bioenergia e segurança alimentar.
Em conjunto com o Ministério de Relações Exteriores, a pasta tem como objetivo demonstrar que, no caso brasileiro, o cultivo de grãos ou outras matérias-primas para produção de biocombustíveis não compromete o abastecimento de alimentos, oferecendo uma alternativa sustentável importante para reduzir as emissões de gases do efeito estufa.
Marina Silva afirma que para promover a bioeconomia, além de recursos financeiros, é essencial avançar na definição global de padrões de sustentabilidade que sejam justos e considerem as circunstâncias nacionais.
O Brasil tem travado um debate de longa data, especialmente com a União Europeia, sobre a relação entre biocombustíveis, desmatamento e produção de alimentos.
Durante a reunião ministerial do G7 sobre Clima, Energia e Meio Ambiente no final do mês passado, a ministra já havia enfatizado essa questão, afirmando que o Brasil tem capacidade de produzir biocombustíveis sem ameaçar a floresta, garantindo alimentos para a população e preservando serviços ecossistêmicos.
*Com informações do portal epbr.
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