O movimento unificará as bases acionárias das duas empresas, tornando a AES Brasil uma subsidiária integral da Auren. (Foto: Envato Elements)
A Auren (AURE3) e a AES Brasil (AESB3) anunciaram esta semana a fusão de suas operações, criando a terceira maior geradora de energia do Brasil. O movimento unificará as bases acionárias das duas empresas, tornando a AES Brasil uma subsidiária integral da Auren, de acordo com comunicado oficial ao mercado.
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A nova empresa resultante será listada no Novo Mercado da B3, apresentando um portfólio sólido de 39 ativos operacionais e em construção, com potencial para aproveitar significativas sinergias corporativas, operacionais e financeiras.
Com uma potência instalada de 8,8 Gigawatts (GW), o portfólio da nova empresa será totalmente composto por fontes renováveis de energia. A Auren combinada terá um Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 3,5 bilhões em 2023.
Segundo a Auren, como empresa resultado da fusão, a nova empresa se tornará a uma das principais geradoras de energia do Brasil, destacando-se pela diversificação de fontes renováveis, com 54% de geração hidrelétrica, 36% de geração eólica e 10% de geração solar. Atualmente, a Auren ocupa a 11ª posição entre as maiores geradoras de energia do Brasil.
A Auren anunciou a compra da AES Brasil, consolidando sua posição como a maior comercializadora de energia do país. A transação agregará capacidade de geração de energia à Auren, conferindo uma vantagem competitiva adicional.
Com a aquisição, a Auren Comercializadora negociará 4,1 GW médios de energia, representando mais de 5% do consumo total de energia no Brasil. A empresa destaca que essa capacidade é essencial para atender ao crescimento e à demanda energética do país, abrangendo todos os segmentos de clientes.
O acordo será realizado por meio da incorporação da totalidade das ações ordinárias da AES Brasil pela ARN, uma sociedade integralmente detida pela Auren. A AES Brasil se tornará uma subsidiária integral da ARN, que emitirá novas ações ordinárias e preferenciais compulsoriamente resgatáveis.
*Com informações do portal Suno.
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