O PIB do Rio Grande do Sul, correspondente a cerca de 6,5% do PIB nacional, enfrentará perdas principalmente no segundo trimestre. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O Ministério da Fazenda revisou a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2024, de 2,2% para 2,5%. A nova estimativa é mais otimista que a do mercado, cuja mediana das expectativas dos analistas consultados pelo Banco Central (BC) aponta para um crescimento econômico de 2,09% no próximo ano. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Política Econômica (SPE) no Boletim Macrofiscal, na última quinta-feira (16).
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A previsão do governo não leva em conta os impactos da calamidade no Rio Grande do Sul sobre a atividade econômica.Segundo o documento, a magnitude do impacto dependerá de novos eventos climáticos, do alcance desses impactos em estados vizinhos e dos efeitos de programas de auxílio fiscal e de crédito nas cidades afetadas pelas chuvas.
Segundo o Boletim Macrofiscal, o PIB do Rio Grande do Sul, correspondente a cerca de 6,5% do PIB nacional, enfrentará perdas principalmente no segundo trimestre, com uma possível compensação parcial nos trimestres subsequentes. As atividades ligadas à agropecuária e à indústria de transformação serão as mais impactadas em nível nacional, devido ao seu peso significativo no PIB estadual em relação ao PIB brasileiro.
Para os próximos anos, as projeções de crescimento econômico permanecem estáveis. Em 2025, a previsão mantém-se em 2,8%; para 2026, estima-se um crescimento de 2,5%; em 2027, a expectativa é de 2,6%; e para 2028, a previsão permanece em 2,5%.
Além disso, o governo ajustou a projeção de inflação para 2024, de 3,5% para 3,7%, levemente abaixo das expectativas de mercado. Entre os analistas ouvidos pelo BC, a mediana das expectativas está em 3,76%. Para 2025, a expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,10% para 3,2%, ainda abaixo da estimativa dos economistas, que é de 3,66%, segundo o Boletim Focus.
*Com informações do portal exame.
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