A política de apoio ao aço ajudará a reduzir a ociosidade no setor siderúrgico, especialmente diante do crescimento das importações. (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)
Após uma reunião entre representantes do setor siderúrgico e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na última segunda-feira (20), o vice-presidente Geraldo Alckmin e ministros da área econômica, foi anunciado que empresas do setor pretendem investir R$ 100,2 bilhões no Brasil até 2028.
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Os detalhes sobre esses investimentos ainda não foram divulgados. Ainda assim, o anúncio ocorre menos de um mês após o governo anunciar cotas de importação por um ano para 11 tipos de produtos de aço, além de uma taxação de 25% sobre o que exceder esses limites. Em fevereiro, o governo já havia restaurado as tarifas de importação para cinco itens.
Por meio das redes sociais, o presidente Lula expressou sua satisfação com a decisão do setor siderúrgico, destacando os investimentos como parte dos esforços do governo para fortalecer a economia. Em entrevista coletiva após a reunião, o vice-presidente Alckmin, também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, enfatizou que os investimentos são resultado das políticas de apoio ao setor siderúrgico implementadas pelo governo.
Alckmin descreveu a decisão como “um anúncio importante” e afirmou que esses investimentos contribuirão para melhorar a competitividade, promover a descarbonização e gerar emprego e renda. Ele também ressaltou que as políticas incluem a imposição de cotas de importação, uma medida inédita na política industrial brasileira, bem como a aplicação de outros instrumentos, como tarifas antidumping e sobretaxas para produtos comercializados abaixo do preço de custo.
O vice-presidente também destacou que a política de apoio ao aço ajudará a reduzir a ociosidade no setor siderúrgico, especialmente diante do crescimento das importações nos últimos anos. Alckmin mencionou que o aço brasileiro será fundamental para a indústria automotiva, que também tem anunciado investimentos no país nos últimos meses.
*Com informações do portal Agência Brasil.
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