Até o momento, os testes estavam limitados aos serviços associados ao Drex desenvolvidos pelo próprio BC. (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)
O Banco Central (BC) anunciou a entrada na segunda fase de testes do projeto-piloto da moeda virtual Drex. A autorização para essa nova etapa foi emitida por meio de uma resolução publicada na última quarta-feira (22). Até o momento, os testes estavam limitados aos serviços associados ao Drex desenvolvidos pelo próprio BC.
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Nesta nova fase, a infraestrutura do projeto-piloto será expandida para permitir a conexão com serviços e modelos de negócios criados por consórcios participantes do desenvolvimento da moeda. Uma das principais novidades será a implementação de smart contracts (contratos automatizados) geridos por terceiros participantes da plataforma.
Diferentes casos de uso serão explorados, envolvendo ativos não regulados pelo Banco Central. Portanto, a participação de outros órgãos reguladores, como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), será necessária para garantir o acompanhamento adequado do desenvolvimento do Drex.
É importante ressaltar que as soluções tecnológicas adotadas devem assegurar a privacidade dos cidadãos. O BC destacou que, até o momento, os testes não atingiram a maturidade necessária para cumprir os requisitos jurídicos de segurança dos dados dos usuários.
Nos próximos dias, o Banco Central abrirá um prazo para que os atuais participantes do projeto-piloto do Drex apresentem propostas de casos de uso. As iniciativas selecionadas serão testadas a partir de julho.
Ao longo do terceiro trimestre deste ano, o BC receberá novas propostas de entidades interessadas em participar do desenvolvimento do Drex. Os participantes selecionados terão até o fim do primeiro semestre de 2025 para testar a implementação de smart contracts na plataforma.
*Com informações do portal Agência Brasil.
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