De acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta sexta-feira (24), o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) registrou queda de 4,0 pontos em maio, alcançando 89,2 pontos, após duas altas consecutivas. Em médias móveis trimestrais, o índice recuou 0,2 ponto, para 91,2 pontos, retornando ao nível de fevereiro deste ano.
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Segundo Anna Carolina Gouveia, economista do FGV/Ibre, a queda na confiança do consumidor foi motivada principalmente pela deterioração das expectativas para os próximos meses, embora a percepção sobre a situação atual tenha permanecido estável em um patamar desfavorável.
De acordo com Gouveia, o resultado de maio reverteu as altas dos últimos dois meses, levando o indicador ao menor nível desde abril do ano passado, quando atingiu 87,5 pontos. A queda acentuada nas expectativas foi principalmente causada pelo desastre ambiental no Rio Grande do Sul, que afetou as condições de vida dos cidadãos e gerou incertezas sobre a economia local.
O Índice de Expectativas (IE) recuou 6,7 pontos, atingindo 95,5 pontos, o menor nível desde dezembro de 2022 (94,6 pontos). Já o Índice da Situação Atual (ISA) permaneceu estável em 80,6 pontos. Entre os componentes do ICC, o ímpeto de compras de bens duráveis foi o que mais contribuiu para a queda da confiança, com um recuo de 8,3 pontos, alcançando 78,8 pontos, o menor nível desde outubro de 2022 (78,1 pontos).
A queda também foi registrada nos indicadores que medem as perspectivas para as finanças futuras das famílias e para a situação futura da economia, com recuos de 6,1 e 4,7 pontos, para 100,1 e 108,3 pontos, respectivamente.
Em contraste, a percepção sobre a economia local permaneceu estável em 92,3 pontos após duas altas consecutivas, e o indicador que mede a percepção sobre as finanças pessoais das famílias teve uma leve variação positiva de 0,1 ponto, atingindo 69,3 pontos.
*Com informações do portal InfoMoney.
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