De acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional, a Dívida Pública Federal (DPF) subiu em abril, superando a marca de R$ 6,7 trilhões. O estoque da DPF aumentou 0,99%, passando de R$ 6,638 trilhões em março para R$ 6,704 trilhões no mês passado.
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Apesar da alta, a DPF ainda está abaixo das projeções do Plano Anual de Financiamento (PAF) para 2024, que prevê um encerramento entre R$ 7 trilhões e R$ 7,4 trilhões.
A Dívida Pública Mobiliária Interna (DPMFi) também registrou crescimento de 0,97%, alcançando R$ 6,423 trilhões em abril, frente aos R$ 6,362 trilhões de março. O Tesouro emitiu R$ 10,18 bilhões a mais em títulos do que resgatou, principalmente títulos corrigidos pela Selic. Além disso, a apropriação de R$ 51,62 bilhões em juros contribuiu para a elevação da dívida.
A apropriação de juros, que reflete a correção mensal aplicada sobre os títulos, tem pressionado o endividamento do governo devido à taxa Selic, atualmente em 10,5% ao ano. Em abril, o Tesouro emitiu R$ 133,82 bilhões em títulos da DPMFi, com a maior parte (R$ 96,27 bilhões) destinada a títulos corrigidos pela Selic, compensando os altos vencimentos de títulos prefixados, que somaram R$ 100,06 bilhões no mês.
No mercado externo, a Dívida Pública Federal Externa (DPFe) subiu 1,37%, passando de R$ 276,73 bilhões em março para R$ 280,51 bilhões em abril. A valorização de 3,51% do dólar no período, impulsionada pelo atraso na queda dos juros nos Estados Unidos, foi o principal fator para esse aumento. O impacto só não foi maior devido ao vencimento de um título de R$ 6,706 bilhões no mercado internacional.
*Com informações do portal Agência Brasil.
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