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A medida não altera a isenção para viagens internacionais, permitindo compras de até R$ 5 mil a cada 30 dias sem imposto. (Foto: Envato Elements)

Plataformas internacionais projetam 44% de taxa sobre importados para consumidores

Por: Redação | Em:
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Após a Câmara dos Deputados aprovar a cobrança de 20% em Imposto de Importação sobre compras internacionais de até US$ 50. Empresas como Shein e AliExpress estimam que a alíquota real sobre seus produtos subirá de aproximadamente 20% para 40%. A Shopee, por outro lado, avaliou positivamente a medida, alegando que promove equidade e fortalece o empreendedorismo brasileiro.


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Com a medida, que teve forte apoio de varejistas nacionais, o AliExpress calcula que o consumidor pagará 44% de imposto sobre produtos importados, enquanto a Shein estima um percentual de 44,5%, considerando a incidência de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). A Shein informou que um vestido vendido por R$ 81,99 (com ICMS de 17% incluso) passará a custar mais de R$ 98.

A Shein vê a medida como um retrocesso, destacando que as vendas em plataformas internacionais representam apenas 0,5% do varejo nacional. A empresa reafirma seu compromisso com os consumidores, especialmente das classes C, D e E, que constituem 88% de sua base, segundo pesquisa da Ipsos.

A medida não altera a isenção para viagens internacionais, permitindo compras de até R$ 5 mil a cada 30 dias sem imposto, o que, segundo a Shein, aumenta a desigualdade social.

A Shopee apoia a medida e destaca seu investimento na expansão da malha logística no Brasil, com mais de 10 mil colaboradores, 11 centros de distribuição, mais de 100 galpões logísticos e 2 mil pontos de coleta.

A C&A e a Riachuelo, representada pela Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex), também apoiam a medida, destacando a busca por igualdade tributária e a importância de coibir fraudes, como o subfaturamento e o fracionamento das entregas para evitar a taxação.

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) reforça a necessidade de igualdade tributária, argumentando que os sites internacionais de e-commerce são bem-vindos, mas devem operar sob as mesmas regras tributárias que as empresas nacionais para garantir uma concorrência justa e ética.

*Com informações do portal Agência Brasil.

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