A indústria brasileira apresentou um ritmo de crescimento mais lento em maio, impactada pelas enchentes no Rio Grande do Sul (RS), fechamento de empresas e demanda fraca em alguns setores. Apesar da desaceleração, o Índice de Gerentes de Compras (PMI) da S&P Global, aponta que o setor permanece em território de expansão pelo quinto mês consecutivo, com índice de 52,1, acima da linha de 50 que separa crescimento de retração.
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Os dados de maio excluem as respostas de empresas do RS, afetadas pelas inundações. Segundo a pesquisa, se as respostas do estado gaúcho fossem consideradas, o PMI da indústria ficaria cerca de dois pontos mais baixo.
As enchentes no Rio Grande do Sul e o fechamento de empresas afetaram a produção industrial, que ficou praticamente estagnada em maio. As novas encomendas também registraram crescimento mais lento, com a taxa de expansão mais fraca em cinco meses, impactadas pela tragédia no sul do país e pela retração em alguns setores.
Apesar da desaceleração, indicadores apontam para uma possível recuperação no médio prazo. A criação de vagas de trabalho acelerou para o ritmo mais forte em quase três anos, impulsionada pela expectativa de melhora na demanda e na produção.
As empresas brasileiras continuam enfrentando fortes pressões de custos, com os preços de commodities, a fraqueza da moeda brasileira e o aumento dos fretes pressionando a inflação para o maior nível desde agosto de 2022.
Em resposta, algumas companhias repassaram os custos adicionais para os consumidores finais, elevando os preços de venda. No entanto, outras empresas evitaram essa medida devido à competitividade do mercado.
*Com informações do portal Forbes.
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