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47% dos fundos de CVC no mundo investem também em fundos de venture capital tradicionais, enquanto no Brasil essa prática é adotada por 30%. (Foto: Envato Elements)

Novas tendências para Corporate Venture Capital no Brasil

Por: Redação | Em:
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Estudos indicam que um em cada três fundos corporativos de capital de risco supera os três anos de existência. O fenômeno é explicado pelos retornos iniciais dos investimentos que caem antes de subir ao longo de dez anos. Na fase inicial, o impacto estratégico é incerto, levando gestores impacientes a mudar a estratégia ou encerrar o programa prematuramente.


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Com apenas 5% dos fundos no país tendo mais de uma década de existência, enquanto 75% foram criados a partir de 2020, o cenário brasileiro de corporate venture capital (CVC) exige resiliência. A análise de estudos e entrevistas com especialistas, realizada pela Época Negócios, aponta quatro principais tendências para o mercado brasileiro.

Cheques maiores e mais precisos

Nos últimos anos, os CVCs brasileiros se concentraram em tecnologias promissoras e startups em estágios iniciais, com investimentos modestos. Atualmente, 58% dos fundos administram carteiras de até US$ 50 milhões, comparado a 35% globalmente. No entanto, há uma expectativa de mudança, com grandes rodadas de pelo menos US$ 100 milhões já incluindo CVCs. Empresas como a Vivo Ventures estão apostando em startups mais maduras, visando retornos mais substanciais.

Horizontalização dos investimentos

Investimentos em tecnologias com múltiplas aplicações estão em ascensão. Tecnologias como inteligência artificial e realidade aumentada são exemplos de inovações com usos diversos, desde headsets de realidade virtual até indústrias automotiva e cibersegurança. Setores como tecnologia da informação e energias renováveis devem continuar atraindo investimentos, impulsionados por metas de descarbonização e a posição do Brasil em discussões globais sobre o clima.

Ecossistema de capital de risco

Atualmente, 47% dos fundos de CVC no mundo investem também em fundos de venture capital tradicionais como parceiros limitados, enquanto no Brasil essa prática é adotada por 30%. Isso permite que empresas acessem novos mercados com menos risco, acumulando expertise para eventualmente abrir seus próprios CVCs. Alternativamente, algumas empresas contratam gestoras especializadas para operar seus fundos, como fizeram Ânima Educação, B3, Hospital Albert Einstein e Banco do Brasil.

Fundos ainda mais relevantes

A importância dos CVCs para grandes empresas está crescendo. A resiliência do CVC, mesmo em situações adversas, sugere que muitos novos fundos surgirão nos próximos anos. A previsão é que até 2030, todas as empresas brasileiras com faturamento acima de R$ 1 bilhão terão seus próprios fundos de CVC, tornando a resiliência uma necessidade.

*Com informações do portal Época Negócios.

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