No entanto, o índice trimestral estável reflete dificuldades em atingir níveis mais elevados de confiança. (Foto: Envato Elements)
Conforme divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (24), o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou 1,9 ponto em junho, alcançando 91,1 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice manteve-se estável em 91,2 pontos.
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A alta foi impulsionada pela melhora na percepção da situação atual e nas expectativas para os próximos meses, especialmente entre as faixas de renda mais baixas, segundo Anna Carolina Gouveia, economistas do FGV/Ibre. No entanto, o índice trimestral estável reflete dificuldades em atingir níveis mais elevados de confiança, influenciado por limitações financeiras das famílias e altas taxas de juros, como apontam os indicadores de situação financeira atual e intenção de compra de bens duráveis.
Em junho, o Índice de Expectativas (IE) subiu 2,6 pontos, atingindo 98,1 pontos, recuperando parte da queda observada no mês anterior. O Índice da Situação Atual (ISA) também registrou um aumento de 1,0 ponto, alcançando 81,6 pontos, o maior nível desde novembro de 2023.
O ímpeto de compras de bens duráveis foi o principal fator de alta no ICC, subindo 5,2 pontos para 84,0 pontos. Os indicadores de perspectivas para a situação futura da economia e para as finanças futuras das famílias também apresentaram crescimento, com avanços de 2,0 e 0,3 pontos, respectivamente, atingindo 110,3 e 100,4 pontos. Apesar das altas, esses indicadores não recuperaram totalmente as perdas de maio.
A percepção sobre as finanças pessoais das famílias melhorou, com um avanço de 2,2 pontos no indicador, que atingiu 71,5 pontos, o maior nível desde novembro de 2023. Em contraste, a percepção sobre a economia local registrou uma leve queda de 0,3 ponto, ficando em 92,0 pontos.
*Com informações do portal InfoMoney.
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